O endividamento é uma realidade preocupante para muitas famílias brasileiras. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e disponibilizada no Serasa, "a cada 10 famílias brasileiras, 8 têm dívidas."
Este alto índice reflete a facilidade com que o endividamento pode ocorrer e a importância de entender suas causas para evitar cair nesta situação. Pensando nisso, neste conteúdo você encontrará as causas mais comuns do endividamento, assim como evitar que você sofra com este problema.
Prossiga com a leitura e confira!
O endividamento ocorre quando um indivíduo ou família possui obrigações financeiras que superam sua capacidade de pagamento.
Isso inclui todo tipo de dívida, desde empréstimos bancários e financiamentos até contas de consumo atrasadas. O problema se agrava quando os juros começam a acumular, tornando ainda mais difícil a quitação dessas dívidas.
O endividamento não apenas compromete a saúde financeira, mas também pode impactar negativamente outros aspectos da vida, como o emocional e o social, devido ao estresse e à ansiedade que gera.
Por isso, compreender e gerenciar suas finanças é fundamental para evitar essa condição e, caso você esteja endividado no momento, sair dessa situação, pois ela é reversível!
As causas mais comuns do endividamento são questões, para muitos, conhecidas. Mesmo assim, situações da vida podem nos levar para tais problemas sem que possamos controlar a situação a tempo.
Confira abaixo as principais causas do endividamento no Brasil.
Muitas vezes, as dívidas surgem de despesas não planejadas, como emergências médicas ou reparos urgentes em casa.
Sem um fundo de emergência, esses gastos imprevistos são frequentemente cobertos por crédito, que pode se acumular rapidamente.
Uma das causas frequentes de endividamento é viver acima dos meios. Isso inclui adquirir bens e serviços que não são essenciais e que não cabem no orçamento mensal, criando um ciclo contínuo de dívidas.
Emprestar seu nome ou crédito para ajudar outras pessoas também pode ser uma fonte de endividamento, especialmente se essas pessoas não conseguirem cumprir com os pagamentos.
Sabemos que ajudar as pessoas é algo importante, mas todo cuidado é necessário nestes momentos, escolhendo pessoas de confiança.
Gastos periódicos, como impostos ou presentes em épocas festivas, podem levar ao endividamento se não forem planejados com antecedência. Entenda o que comprar e prepare-se, assim as datas passarão sem gerar danos futuros.
A falta de educação financeira é um fator significativo, pois muitas pessoas não sabem como gerenciar seu dinheiro, investir ou economizar de maneira eficaz.
Eventos de vida significativos, como um divórcio ou a morte de um parceiro, podem alterar drasticamente a situação financeira, levando a potenciais endividamentos. Caso ocorra, programe-se para conseguir pagar a documentação e outras dívidas pendentes o mais rapidamente possível.
A incapacidade de resistir a compras desnecessárias, especialmente quando incentivadas por facilidades de crédito, é uma armadilha comum. Entenda sua renda e as possibilidades que ela te gera, evite compras não essenciais e controle o uso do crédito ao máximo.
A perda de emprego e a consequente falta de renda é uma das causas diretas do endividamento, já que as despesas continuam a acumular sem o correspondente fluxo de entrada.
Entenda agora como evitar o endividamento de forma mais prática, com dicas de pontos essenciais para observar e fazer a partir de hoje.
Organizar suas finanças por meio de um orçamento detalhado é o primeiro passo para evitar dívidas. Saiba quanto você ganha, quanto pode gastar e quanto precisa poupar.
Reveja seu orçamento regularmente e elimine despesas que não são essenciais. Isso pode incluir assinaturas não utilizadas, jantares fora frequentes ou compras impulsivas.
Se você já possui dívidas, tente negociá-las para condições mais favoráveis, com taxas de juros menores ou prazos de pagamento estendidos, além de aproveitar acordos que possam acabar com as dívidas com mais facilidade.
Evitar atrasos nos pagamentos é fundamental para não acumular juros e multas, que podem tornar as dívidas ainda mais difíceis de serem quitadas. Cuidado também com taxas mínimas e outros "facilitadores" que podem gerar juros altos e descontrolar suas finanças.
Utilize o cartão de crédito conscientemente, sempre ciente de sua capacidade de pagamento no vencimento da fatura para evitar juros sobre o saldo devedor.
Educando-se sobre finanças pessoais, você pode tomar decisões mais informadas e prudentes sobre seus investimentos e gastos. Cursos ou até conteúdos como este, disponíveis no Blog do Consórcio Magalu, serão de grande ajuda.
Aqui no Consórcio Magalu, nós valorizamos boas dicas por meio de conteúdo como este que você acabou de ler, que auxiliam na informação prática e eficiente.
Por isso, para dar o próximo passo e te auxiliar no planejamento financeiro eficaz, leia o artigo abaixo sobre a regra 70/30 e veja como organizar as suas finanças para evitar o endividamento e construir uma reserva de emergência.
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