A colheitadeira é uma máquina essencial no agronegócio, projetada para maximizar a eficiência da colheita em grandes extensões de terras cultivadas.
Assim, ao contar com essa tecnologia, é possível automatizar o processo de colheita, reduzindo significativamente o tempo e o custo de mão de obra, dois pontos importantes para qualquer agricultor.
Com isso em mente, criamos um conteúdo para que você entenda melhor sobre este equipamento, saiba como escolher a ideal e conheça modelos interessantes. Confira abaixo, boa leitura!
Uma colheitadeira é um equipamento agrícola usado para automatizar e facilitar o processo de colheita em plantações. Ela é projetada para realizar múltiplas funções agrícolas em uma única operação, incluindo cortar a planta, separar o grão e coletar o produto final, tudo isso de maneira eficiente e rápida.
As colheitadeiras modernas geralmente são usadas em culturas como trigo, milho, soja, arroz e cevada.
Assim, no mercado, existem diferentes tipos de colheitadeiras, como as autopropelidas, que possuem motor próprio, e as acopladas, que dependem de tratores para funcionar. A escolha do modelo depende da cultura, do tamanho da área a ser colhida e das necessidades específicas do agricultor.
As primeiras colheitadeiras chegaram ao Brasil na década de 1960, quando o trabalho de colheita era realizado manualmente. Com o tempo, as técnicas manuais deram lugar a máquinas de tração animal que passaram por contínuas inovações.
No início, as máquinas apenas cortavam as plantas, o que exigia que a separação dos grãos ou frutos fosse feita de forma independente. Posteriormente, surgiram debulhadores, separadores de grãos e palhadas, além de sistemas de limpeza e classificação.
Atualmente, as colheitadeiras possuem alta tecnologia e eficiência, a fim de oferecer grande capacidade de colheita. Por exemplo, uma colheitadeira de soja pode colher em média 3 hectares por hora, enquanto uma colheitadeira de milho para silagem atinge até 2 hectares por hora.
Além da eficiência no campo, as colheitadeiras contam com o uso de tecnologias avançadas, como a agricultura de precisão. Portanto, permitem monitorar e gerenciar atividades remotamente para proporcionar maior controle sobre as operações. Outro benefício importante é a redução de custos operacionais, o que torna a produção mais competitiva e sustentável.
A colheitadeira funciona de forma integrada para realizar várias etapas do processo de colheita em uma única operação. Isso pois esse funcionamento integrado permite que ela execute, de forma eficiente, tarefas que antes demandavam muito tempo e esforço manual.
Então, a seguir, entenda como funciona uma colheitadeira em 6 pontos-chave do uso desse equipamento! Confira abaixo.
A colheitadeira começa o processo de colheita com o corte ou despiga da cultura (produto em questão cultivado), utilizando lâminas ou rolos especialmente projetados para cortar com precisão e rapidez, a fim de minimizar danos durante o processo.
Além disso, seu uso é personalizado para cada tipo de cultivo, adaptando-se para colher produtos inteiros, só espigas (no caso de milhos, por exemplo) e afins.
Após o corte, o material é alimentado para dentro da máquina, onde será processado. Este sistema de alimentação é fundamental para manter um fluxo constante e eficiente de material para as etapas subsequentes.
Na fase de trilha, a colheitadeira separa os grãos das espigas ou das hastes. Este processo é vital para garantir que apenas o grão desejado seja coletado, enquanto o resto da planta é descartado ou reutilizado como palha.
A separação efetiva dos grãos é realizada por meio de peneiras que filtram e isolam o grão de outros detritos. Esse estágio é fundamental para garantir a qualidade e a pureza do produto colhido, o que evita o trabalho manual de separação.
Os grãos passam por um sistema de limpeza que remove impurezas e materiais menores para melhorar a qualidade do produto final antes do armazenamento.
Finalmente, os grãos limpos são transportados para um compartimento de armazenamento na colheitadeira, de onde podem ser descarregados diretamente em um caminhão ou armazenados temporariamente na máquina.
Existem diversos tipos de colheitadeiras e a classificação pode variar de acordo com diferentes critérios, como funcionamento, tipo de cultura e sistema de trilha. Confira a seguir os detalhes de cada tipo.
Dependendo da forma como são operadas e movimentadas no campo, as colheitadeiras podem ser classificadas em:
As colheitadeiras também se diferenciam conforme o tipo de cultura para o qual são projetadas. Algumas das principais categorias incluem:
O sistema de trilha é responsável por separar os grãos da planta e pode ser dividido em dois tipos principais:
Escolher a colheitadeira ideal é um processo que exige considerar vários fatores relacionados à cultura, ao tamanho da propriedade e às necessidades operacionais.
Para ajudá-lo, a seguir, estão os principais critérios para considerar na decisão:
Cada colheitadeira é projetada para atender a tipos específicos de culturas. Portanto, identifique qual será a principal cultura e se haverá necessidade de colher outras no futuro.
Para pequenas propriedades opte por colheitadeiras menores, com menor capacidade de tanque e largura de corte.
Para médias e grandes propriedades, escolha colheitadeiras com maior capacidade de trabalho, alta potência e plataformas largas para cobrir mais áreas em um tempo menor.
Verifique a capacidade do tanque graneleiro, ou seja, o armazenamento de grãos, bem como a velocidade de colheita (hectares por hora).
Em lavouras extensas, é essencial ter alta capacidade para reduzir o número de paradas para descarregar grãos.
As colheitadeiras modernas oferecem diversos recursos tecnológicos que aumentam a eficiência e reduzem custos:
Escolha marcas e modelos que tenham boa rede de suporte técnico e facilidade para aquisição de peças de reposição na sua região.
Avalie o investimento inicial, os custos de manutenção e o consumo de combustível. Em pequenas propriedades, por exemplo, pode ser mais vantajoso considerar o aluguel de colheitadeiras durante a safra.
Se a propriedade cultiva diferentes tipos de culturas, considere uma colheitadeira que permita trocar facilmente as plataformas, o que torna o processo mais versátil e eficiente.
Se o operador da máquina for experiente, modelos mais sofisticados podem ser bem aproveitados. Para equipes menos treinadas, considere colheitadeiras simples e fáceis de operar.
Por fim, leve em conta o custo inicial da máquina, bem como os ganhos de produtividade e economia de tempo. Além disso, avalie a vida útil da colheitadeira e a possibilidade de revenda.
A manutenção regular é essencial para garantir a eficiência e a longevidade das colheitadeiras. Isso inclui:
O valor de uma colheitadeira pode variar significativamente dependendo do tipo, do tamanho e dos recursos adicionais. Em média, os preços podem variar de R$ 150.000 a R$ 600.000 para modelos que atendem as necessidades da maior parte das plantações.
No entanto, para modelos de ponta, com tecnologia avançada e alta capacidade de operação, os valores médios ficam entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões.
Assim, o valor a ser considerado dependerá da necessidade, e um consórcio poderá ser o grande diferencial na aquisição de uma colheitadeira para a sua propriedade.
Conheça quais são as melhores colheitadeiras do mercado em praticidade, uso e custo-benefício. A lista não tem uma distinção da melhor para a pior, segue apenas uma lista de modelos interessantes que devem entrar no seu radar!
Essa máquina é especificamente projetada para a colheita de café, por isso oferece precisão e cuidado no trato com os seus grãos delicados, assim, aumenta a eficiência e evita perdas desnecessárias.
Ideal para pequenas e médias propriedades, essa máquina oferece excelente custo-benefício e boa performance em uma variedade de culturas.
A Série X, da John Deere, representa uma das linhas mais avançadas do mercado, oferecendo alta tecnologia e eficiência para grandes propriedades agrícolas. Possui corpo largo e tem excelente funcionamento por hora, o que rende uma operação veloz e muito mais prática.
A Linha TC, da New Holland, foi desenvolvida a partir da realidade e das necessidades das operações no Brasil, apresentando modelos com sistema de debulha por cilindro e separação por saca-palhas. Assim, oferece modelos eficientes, focados em alta produtividade.
A Série 150, da Case IH, apresenta modelos menores, mas que são adequados para todos os tamanhos de área. Com muita tecnologia e robustez, essa série é uma boa opção para produtores de grãos que querem profissionalizar seu negócio.
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É um investimento inteligente, já que não possui juros ou outras questões que podem encarecer o produto e comprometer sua renda!
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Crédito das imagens: freepik