O Cinema Nacional surgiu despretensiosamente, na tarde do dia 19 de junho, em 1898. Afonso Sagreto, primeiro diretor e cineasta brasileiro, gravou "Baía de Guanabara" e, desde então, uma história de amor e ódio com muitos altos e baixos se criou, vivendo um de seus momentos mais áureos atualmente.
A explosão do Cinema Nacional começou na década de 70. Grandes diretores como Julio Bressane, Glauber Rocha e Eduardo Coutinho se consolidavam e, ao mesmo tempo, enfrentavam a censura da ditadura militar que vetou muitos títulos, nos deixando à mercê das rudimentares chanchadas.
Em 1998 tudo mudou. Walter Salles leva o Brasil ao Oscar com "Central do Brasil" e, dali em diante, muitos filmes brasileiros ganharam destaque internacional com uma lista imensa de prêmios.
No dia das mães, nós vimos 5 filmes para maratonar com a mãe. Hoje, para celebrar o Dia do Cinema Nacional, vamos listar os 6 melhores filmes produzidos atualmente no cenário brasileiro. Não esquece de pegar um bom balde de pipoca para fazer sua super maratona ein!
Divulgação: Vitrine Filmes
Karim ficou conhecido por ter dirigido "Madame Satã" em 2002 e aparece novamente com uma grande produção. A história das irmãs Eurídice e Guida acontece em volta de um lar conservador, e, embora sonhem com a liberdade e planejem um futuro promissor, acabam separadas pela família. O filme conta com a presença da aclamadíssima Fernanda Montenegro, sendo eleito entre um dos 10 melhores filmes no festival de Cannes pela Hollywood Reporter, além de ser o mais cotado para representar o Brasil no Oscar do ano passado.
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O filme conta a história de Arlindo Barreto, ator do cinema de chanchada que atuou entre o final da década de 70 ao início da década de 80, sendo conhecido por interpretar o Palhaço Bozo.
O longa acompanha de forma milimétrica os dramas da carreira, abuso de drogas, problemas com família e a redenção na Igreja. O protagonista Vladimir Brichta, acompanhado de Leandra Leal como sua fiel companheira (Lucia, no drama), é uma história intensa e cheia de reviravoltas. A estreia de Daniel Rezende como diretor foi muito bem recebida pelo público e pela crítica.
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Interpretada por Leandra Leal, Rosa é uma ciumenta possessiva que sequestra a filha de seu amante (Bernando, interpretado por Milhem Cortaz) em busca de atenção.
O filme se inicia quando o casal formado por Bernardo e Sylvia (Fabiula Nascimento) vai à delegacia reportar o crime. Uma rede de mentiras, amor e vinganças entre o trio é descoberta no decorrer da obra. O longa foi premiado como vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e merece estar nessa lista por ser uma obra que flerta com diferentes gêneros cinematográficos com atuações impecáveis e uma direção de tirar o fôlego.
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A primeira diretora feminina da lista, Anna Muyalert conta com a brilhante atuação de Regina Casé, no que provavelmente é o melhor filme da década.
No decorrer da obra, assuntos como desigualdade social, problemas da cultura de servidão e hierarquia social na nossa sociedade são destacados, gerando reflexão e um grande choque de realidade nos espectadores. “Que Horas Ela Volta?” foi o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro daquele ano, e definitivamente não pode faltar na sua maratona de obras-primas do cinema.
Divulgação: Vitrine Filmes
A segunda diretora da lista traz a tona o tema LGBTQ+.
Paraíso Perdido é um musical que deveria ser obrigatório para todos. Com uma trilha sonora que dança em todos os ritmos, o filme conta a história de um clube noturno gerido por José (Erasmo Carlos) onde a principal atração é o jovem talento Ímã (Jaloo). Preocupado com ataques homofóbicos, O gerente contrata o policial Odair (Lee Taylor) para a sua segurança, e uma história cheia de amores e laços fortes se desenrola na frente de nossos olhos. O filme encanta e faz dançar do começo ao fim, não foi atoa que é o vencedor da melhor trilha sonora do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro daquele ano.
Divulgação: Vitrine Filmes
Esta obra-prima nos faz refletir sobre as consequências do Imperialismo norte-americano. Após a morte de Carmelita (Lia de Itamaracá), a cidade de Bacurau presente no interior de Pernambuco, começa a perceber a aparição de drones e mortes inexplicáveis, além de diversos danos patrimoniais e desaparecimentos. Com isso, cabe à cidade se unir e descobrir o inimigo em comum.
Com um roteiro impecável, direção de arte e direção cinematográfica brilhantes e atuações de tirar o fôlego, o filme ganhou repercussão internacional e se tornou o segundo filme brasileiro da história a ganhar o Prêmio do Juri no festival de Cannes (sendo primeiro a obra “O Pagador de Promessas” de Anselmo Duarte, em 1962).
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